domingo, 18 de março de 2007

Mundo Interior (Cap.4)

Penso que o mundo interior é infinito, mas o medo restringe desde cedo, impondo limites, podando nossas asas para que o vôo não passe de tentativas. Essa é a função do medo! Creio que quase todas as pessoas vivem nestes limites impostos por esse tirano, e para ir além é preciso inevitavelmente nos lançarmos no abismo da morte dos temores.
Na minha experiência pessoal descobrí que ao enfrentarmos os abismos interiores, revélassê-nos a luz de um infinito que está dentro, e não fora... O infinito nos sorrí e abre seus braços como um pai que vê os primeiros passos de sua cria, quando apenas optamos pela coragem de seguir adiante: Intuo que o Universo festeja cada uma de nossas descobertas... Não é fácil tomar uma decisão quando racionalmente parece ser uma loucura, quando todas as pessoas a sua volta olham e balançam a cabeça em reprovação. Mas no seu íntimo existe uma luz com uma vibração própria que vem do Pai das Luzes, uma linguagem que só você pode compreender. É a linguagem dos anjos ressoando em teu coração, falando segredos que ninguém mais poderá perscrutar, porque o teu coração é um jardim fechado onde só você poderá descobrir flores que alí existem. E passear nestes jardins de mãos dadas com a Vida é algo que é dado somente àqueles que o procuram com ânsia: então o universo revelará seu Rosto e te amará como um amante loucamente apaixonado por tua alma, ansiando por estar em tua companhia. Hão de banhar-se juntos nas fontes das águas eternas e alí não haverá jamais lugar para solidão, porque o Amor estará pleno novamente como nas origens.

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